Economia Política - John Stuart Mill
7.1- Introdução
John Stuart Mill (1806-1873) introduziu uma nova ordem de preocupações na economia política clássica: a busca da “justiça social”.
Benthan, Jeremy (1748-1832): filósofo criador do utilitarismo considerava que apenas o egoísmo e a felicidade motivam o comportamento humano. O homem deve aproximarse do prazer e distanciar-se da dor.
Utilitarismo: o bem se identifica com o útil
Mill foi fortemente influenciado por Benthan; porém, entende que há outras motivações para os atos individuais, como o dever, honra, filantropia, sentimentos de grupo ou classe, padrões de comportamento herdados, atividades tradicionais da comunidade.
Alguns tipos de prazer são mais desejáveis e valiosos: a qualidade não é menos importante do que a quantidade.
“E melhor ser um Sócrates insatisfeito do que um tolo satisfeito” (J.S Mill)
Em relação ao método científico na economia, Mill lança o conceito de “homem econômico”; ser que existe enquanto se abstraem dele outras paixões e motivos humanos, exceto o desejo de riqueza e a aversão ao trabalho. Mill defende que devemos estudar uma causa isolada, para prever e controlar seus efeitos. Nesse sentido, as conclusões da Economia Política são aplicáveis quando impera a causa isolada por ela.
Ao contrário das ciências naturais, como a física ou a química, a economia nunca pode alcançar a certeza. Isso se dá porque é impossível conduzir experimentos controlados significativos em economia
7.2 – As leis da distribuição
O Princípios de Economia Política constitui basicamente um manual de Economia e não um livro com ideias originais.
Mill define a Riqueza, seu objeto de estudo, como todas as coisas úteis que possuem valor de troca.
Mill enfatizou a distinção entre produção e distribuição: Há leis em ambos os casos, mas estas leis são diferentes em cada caso. Ele acredita que enquanto as leis de produção de riqueza têm o caráter de verdades físicas (universais), a distribuição da riqueza é exclusivamente