Economia politica
Modo de produção capitalista a força de trabalho é transformada em uma mercadoria com dupla face: de um lado é uma mercadoria como outra qualquer, paga pelo salario de outro, é a única mercadoria que produz valor, ou seja, que produz o capital.
O objetivo da produção capitalista
A diferença essencial entre a circulação mercantil simples (expressa na fórmula M → D→ M) e a circulação mercantil capitalista (expressa na fórmula D → M→ D’); à diferença do produtor mercantil simples, que tem no dinheiro um mero meio de troca e cujo objetivo é a aquisição das mercadorias de que carece e que, portanto, vende para comprar, o capitalista compra para vender, isto é, o que ele visa com a produção de mercadorias é obter mais dinheiro. Ou seja, o lucro que constitui seu objetivo, a motivação e a razão de ser do seu protagonismo social.
Cumpre observar que a busca incessante de lucro nada tem a ver com elementos psicológicos ou de natureza moral – o capitalista não procura o lucro porque é um sujeito social egoísta, ambicioso, mau, voraz etc. É preciso deixar de lado toda ideologia que tenta revestir com um verniz moralizador a ação das empresas capitalistas; essa ideologia (atualmente resumida nos motes “empresa cidadã”, “ empresa com responsabilidade social” etc.) pretende ocultar o objetivo central de todo e qualquer empreendimento capitalista: a caça aos lucros.
Enfatizamos que o lucro obtido pelo comerciante não derivava de qualquer acréscimo de valor, mas, tão-somente, da diferença entre o preço que pagava pela mercadoria e o preço pelo qual a vendia. Ora, ao capitalista interessa, assim como ao comerciante, o lucro. O lucro do capitalista, porém, não se deve a diferença entre preços de compra e preços de venda, ocorrentes na esfera da produção, provém de um acréscimo de valor, cristalizado em M´ é realizado quando o capitalista obtém D´. Em D´se concretiza a forma típica que o excedente econômico adquire no MPC –