Economia planificada
A economia planificada, também chamada de economia centralizada, é um modelo econômico que defende o controle do Estado sobre a economia. Esse modelo ficou conhecido após sua aplicação durante mais de 70 anos na extinta União Soviética. É um sistema econômico no qual a produção é prévia e racionalmente planejada por especialistas, na qual os meios de produção são propriedade do Estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção. Nesse sistema a escolha da proporção entre quanto do PIB deve ser investido, e quanto deve ser consumido, torna-se uma decisão política centralizada.
Na economia centralizada, a maioria das empresas que atuam na economia é estatal, ou seja, pertence ao Estado. Ao contrário do que acontece na economia de mercado, a lei da oferta e da procura não dita as leis do comércio e o governo toma as decisões. Assim, um produto que esteja em falta não sofre com o aumento e, do mesmo modo, um produto que esteja acumulado não sofre reduções. Assim, as lógicas e estratégias de mercado seguem a elaboração de planos. Esses planos, que na União Soviética eram chamados de “planos quinquenais”, têm a função de desvendar e resolver os problemas e fragilidades da economia. Outro objetivo é conter o desemprego, através da ampliação do setor produtivo. Com a planificação da economia, seria possível o controle da problemática da distribuição de renda, pois todos teriam emprego e salários que não seriam suficientes para a acumulação, mas que permitiriam a manutenção dos custos de vida na sociedade.
Atualmente, apenas Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Mianmar adotam a planificação da economia. O declínio desse modelo está ligado ao fim da União Soviética e às sanções impostas pelos países capitalistas, liderados pelos Estados Unidos, contra aqueles países que aderem à economia planificada. Outro motivo é o alto índice de