Economia planificada
O economista e filósofo Ludwig von Mises afirmou, em 1920, a impossibilidade do calculo de preço numa economia socialista, que é necessario para a implantação de um sistema econômico planificado. A teoria da impossibilidade do calculo de preço basicamente diz que para ser determinada uma meta de produção, o que seria a primeira etapa para a economia planificada, é necessario conhecer a demanda, que por sua vez, para ser conhecida, é preciso de um preço determinado pelo mercado. Como não há mercado em uma econômia planificada, não é possível conhecer o preço, e portanto, não é possível conhecer a demanda, tornando a econômia planificada teoricamente impossível. Essa ideia foi ampliada e fortalecida por Friedrich Hayek.
Em uma economia planificada não há desordem na produção. O Planejamento é feito de forma que não haja escassez ou abundância de determinado produto, portanto os preços raramente são modificados. Sua forma mais conhecida é o tipo de economia que foi adotada, durante cerca de 70 anos, pelo regime comunista-bolchevista da União Soviética, e por seus países satélites, bem como pela China no perído do Grande Salto Adiante (1958-63)[3]. Os socialistas defendem a planificação da economia, em maior ou menor grau. Hoje em dia muito poucos economistas, mesmo socialistas, ainda defendem uma economia totalmente centralizada e planificada, como foi a soviética[1]. Em 2007 só existiam três economias