Economia neoliberal e neoclássica
A teoria econômica neoclássica descende diretamente das idéias de Smith denominadas pela perspectiva da utilidade ou da troca, mas ela cada vez mais, tem assumido a forma de análises matemáticas esotéricas, a ponto de um estudante de Economia aprendendo apenas os instrumentos e técnicas de análise, sem conseguir perceber os valores filosóficos, e sociais subjacentes à analise, os valores sociais e filosóficos, e morais, que são obscurecidos por idéias dos economistas neoclássicos contemporâneos, continuam idênticos aos valores economistas anteriores. Ou seja, o pensamento neoclássico ignora ou deixa de lado os conflitos e problemas sociais e importantes e acredita na visão harmoniosa e beatífica da economia.
Adam Smith (1776), com o seu pensamento econômico clássico, fez surgir a Economia Neoclássica - uma corrente de pensamento econômico, para qual o Estado não deveria se intrometer nos assuntos do mercado, deixando que ele fluísse livremente, ou seja, o Liberalismo econômico. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia; possibilitando assim, o aparecimento de uma ciência econômica autônoma.
Segundo Smith (1776) a divisão do trabalho é o ponto de partida para a formação do sistema econômico. Mas a divisão do trabalho depende da existência de um mercado suficientemente vasto, e a existência do mercado resulta da propensão do ser humano para a troca.
No caso dos países subdesenvolvidos, a implantação do modelo de economia neoliberal teve como maior manifestação o processo de privatização que atingiram as empresas estatais. Argumentando que tal ação provocaria inevitável melhoria de alguns serviços essenciais, o governo realizava a venda dessas empresas para algum grupo econômico ou investidor particular. Contudo, ainda vemos que a redução das empresas públicas não foi acompanhada