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Neste artigo, a autora nos apresenta argumentos que revelam uma inclinação do governo Lula para o eixo político da direita - embora o seu partido fosse contra políticas governamentais de direita; indicando, assim, que a sua gestão fora ainda mais de direita que a do seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. A razão para isso teria sido a macroeconomia, denominada pelo princípio “TINA” como uma política totalitária de racionalidade do sistema capitalista, a qual é imposta para todos os países e trabalhada na visão da integração das economias mundiais. No entanto, se o estado não pode representar-se diante da macroeconomia, a microeconomia, que é de característica do governo brasileiro, poderia expressar-se, de acordo com a autora, de duas maneiras: “mais ativamente, ou pró-socialmente, para os de esquerda (políticas compensatórias, etc.), ou menos preocupadas com o social, para os de direita.” (Paulani, LEDA. 2013. p 16).
Por intermédio de políticas de lógica do princípio “TINA”, e de credibilidade para os investimentos no país de capital internacional, a administração petista mostrou-se um “bom negócio” a preço de juros reais altos e ajustes fiscais duros do governo, e, com a bandeira falsa de recuperação da credibilidade e mais emprego para a sociedade, engana-se quem pensa dessa forma, a autora revela para que serve essa política:
A “credibilidade”, em cujo nome são exigido tão pesado sacrifícios, é necessária para manter a vulnerabilidade do país, não sua estabilidade e a sustentabilidade de seu crescimento, incansavelmente reivindicadas pelo PT ao longo dos oito anos do reinado de FHC."(Paulani, LEDA. 2013. p 21). Devido à má administração da abertura liberal do governo anterior ao petista, o risco de inadimplência causado pela dependência externa do país a setores estratégicos e os processos de privatização das estatais resultou na