Economia industrial e filiação teórica
FILIAÇÃO TEÓRICA
Faculdade Moraes Junior –
Mackenzie Rio
Professora: Mirelli Malaguti
Filiação Teórica
1. Abordagem tradicional
Escola Neoclássica
Principal representantes: JOE BAIN
Modelo Estrutura-Conduta-Desempenho
2. Abordagem alternativa
Principal representante: JOSEPH SCHUMPETER
Inovação
Escola neo-schumpteriana, evolucionista e institucionalista
ABORDAGEM TRADICIONAL
Tem como principal objetivo a análise da alocação dos recursos escassos sob hipótese de equilíbrio e maximização dos lucros.
Modelo ECD – Estrutura determina diretamente o desempenho que é avaliado em relação à taxa de lucro realizada e a ideal de eficiência econômica.
• Decisão – escolha;
• Escolha – maximização;
• Concorrência perfeita – disciplina do mercado (não rivalidade);
ABORDAGEM TRADICIONAL: CRÍTICAS
• Falta de importância atribuída as condutas das empresas
• Incapacidade de lidar com a existência de diferença de lucratividade entre empresas da mesma indústria;
• Questão da endogeneidade – concentração e lucros seriam variáveis endogenamente determinadas e não possuiriam relação de causalidade pré-definidas;
• Houve um aprimoramento da teoria com estudos de casos – vistos contudo como extremamente particulares - e a teoria dos jogos;
ABORDAGEM ALTERNATIVA
Tem como objetivo central o estudo da dinâmica da criação de riqueza das empresas, levando em consideração as instituições e a história.
Organização interna da empresa não resulta de um processo de minimização de custos, mas da contribuição da capacidade de inovação. A empresa é um objeto de estudo relevante, razão pela qual o estudo de suas estratégias torna-se obrigatório para compreensão da dinâmica dos setores industriais.
Preocupação é a lógica do processo de inovação e seus impactos sobre a atividade econômica.
Substituem a noção de equilíbrio pela trajetória de evolução enfatizando o papel da mudança estrutural ou da