Economia Industrial 1e2

Resumo Capítulo 1 e 2 – Livro Economia Industrial – Fundamento Teóricos e Práticas no Brasil.

Capítulo 1: Modelos Tradicionais de Concorrência.
Introdução: A Competição Perfeita e o Monopólio são os dois modelos clássicos da teoria neoclássica. Representam os extremos de atomização (ausência de poder de mercado) e concentração de produção (poder de mercado).
As hipóteses gerais que fundamentam o comportamento do agente neoclássico são a maximização dos lucros e a informação completa ou imperfeita.
O modelo de Competição Perfeita:
Hipóteses: A estrutura de mercado definida pela COMPETIÇÃO PERFEITA não prevê qualquer tipo de coordenação entre empresas atuando nesse mercado. De forma que as empresas tomam decisões de maneira descentralizada, ou seja, são tomadoras do preço.
A empresa é definida como um grupo de empresas produzindo um produto homogêneo. As características dos produtos e serviços com as vendas são as mesmas.
As hipóteses básicas do Modelo de Competição Perfeita são: H1: grande número de empresas; H2: Produto homogêneo; H3: livre entrada e saída de empresas; H4 maximização dos lucros; H5:livre circulação de informação e H6: perfeita mobilidade de fatores. Sendo que quaisquer alterações dessas hipóteses levam a um desequilíbrio entre oferta e demanda.
Nesse modelo o tamanho da empresa deixa de ter relevância, visto que as empresas podem ser grandes, mas não podem ter poder de mercado, de modo que precisam ofertar uma pequena parte da quantidade total vendida no mercado.
Assim cada uma das empresas é tomadora do preço, a sua curva de demanda é infinitamente elástica e cada empresa pode vender qualquer quantidade de produto ao preço do mercado.
O objetivo das empresas é a maximização do lucro, que é a remuneração do capital acima da taxa normal de mercado, dada pelo custo de oportunidade do investimento e a remuneração para a função de risco do empresário.
Lucro = Diferença entre receita total (RT) e o custo total (CT).
Se o lucro for nulo (RT=CT)