Economia do Meio-Ambiente
A Economia do Meio Ambiente é um campo relativamente novo da economia e surgiu na literatura econômica a partir dos anos 50. Essa área começou a se formar à partir das pressões ambientais da segunda metade do século, e nesse contexto a economia do meio ambiente, estuda o impacto das relações econômicas sobre o meio ambiente, e os meios de se obter o máximo da natureza sem destruí-la. Alguns livros chamam esse movimento de “A Revolução Eco-Industrial” (Kiernan, 1988, p. 172), sendo que, na verdade, as ações elacionadas à preservação do meio ambiente têm mudado não apenas a imagem das empresas diante de seus consumidores, mas também a sua forma de produção e eliminação de resíduos, muitas vezes influenciando diretamente as suas margens de lucro. Entre as razões apresentadas para esse crescente interesse corporativo pelo meio ambiente, podemos citar:
a) Sobrevivência corporativa a longo prazo: está relacionada à necessidade de tecnologias que possibilitem a geração sustentável de recursos básicos para a manutenção de alguns importantes setores da economia, como, por exemplo, energia e celulose.
b) Oportunidades de mercado: um exemplo de mercado gerado a partir de ações de preservação do meio ambiente é a venda de quotas de absorção de CO2.
c) Competitividade: os consumidores começam a preferir produtos ecologicamente corretos, especialmente no mercado internacional. A própria ISO 14.000 já reflete essa exigência.
d) Permanência no mercado: os padrões ambientais cada vez mais rigorosos têm sido responsáveis por expulsar empresas menos preparadas do mercado.
e) Mercado financeiro: devido a novas regulamentações e a um agressivo clima de litígio, um atestado de saúde ambiental está tornando-se cada vez mais vital para assegurar investimentos e financiamentos a novos projetos nos mais diversos setores produtivos.
f) Responsabilidade criminal e legal: as novas leis de proteção ao meio ambiente têm sido responsáveis pela adequação