Economia Clássica
Analisando o valor econômico, Smith levantava uma abordagem bem diferente dos economistas atuais, na qual diziam que o valor era o preço que o mercado estava disposto a pagar, os escritores clássicos tinham uma abordagem, cujo valor era distinto do preço. O valor era completamente independente dos artifícios do mercado, os preços de mercado poderiam variar, enquanto o valor seria constante e invariável. O trabalho seria a ‘’medida do valor’’.
Havia duas interpretações acerca do trabalho e valor, a primeira baseava o trabalho e valor na quantidade de trabalho necessária na sua produção, outra interpretação seria em instituições mais complexas, ou envolvendo terra e capital, nesse caso o valor não poderia ser tratado apenas como produto de trabalho direto, nesse ponto Smith o ‘’comando de trabalho’’ era a medida apropriada de valor.
O preço natural das mercadorias possuía três determinantes: salário, renda, e lucros. Preço natural se dava quando a mercadoria era vendida por uma quantia suficiente para pagar a renda da terra, os salários do trabalho e os lucros do equipamento empregado para cultivar, preparar e transportá-la ao mercado, caso o preço de mercado não se conformasse a essas especificações, esperava-se que as forças da concorrência levassem o preço do mercado no sentido do preço natural.
A abordagem de Smith ao valor apesar de útil à sua argumentação mais ampla, não teve grande influência sobre o formato da sua teoria, para um analista preocupado com o problema da expansão econômica em longos períodos era importante estabelecer se houve ou não crescimento, criando técnicas de medição das variações do produto nacional. Apesar de que encontrar algumas barreiras na tentativa de obter um padrão invariável para a medida da mudança econômica, os problemas abordados foram reais e importantes.
As discussões sobre o preço natural ocorreram em torno de seus três componentes: salários, lucros e renda das terras, assim, cabiam-lhe