Economia chinesa
Em 1958, a China iniciou um plano de governo conhecido como O Grande Salto Adiante. O objetivo principal era estruturar a produção agrária do país através de um sistema cooperativo e organizar a produção industrial. Apesar de ser bastante atraente, o plano se mostrou ineficiente, principalmente por conta do rompimento da China com a União Soviética, em 1957. As consequências do fracasso foram sentidas diretamente pela população chinesa que sofreu com o desemprego, a fome e a desorganização do sistema. Isso fez com que partidários de Mao Tse-Tung passassem a ter ideias de tirar o poder governamental de suas mãos e deixá-lo somente como uma figura decorativa no poder. Quando Mao percebeu o golpe, ele começa a difamar seus inimigos e declarar a plenos pulmões a necessidade de promover uma limpeza geral nos quadros políticos, econômicos e ideológicos da China. Assim, em 18 de abril de 1966, Mao anuncia formalmente durante uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC), a chamada Revolução Cultural. O movimento apresentava quatro objetivos principais:
1- Reforma política do Partido Comunista Chinês 2- Substituir seus sucessores por líderes que seguissem suas ideias 3- Assegurar que a juventude chinesa participasse de uma experiência revolucionária 4- Facilitar o acesso da população a serviços de educação, cultura e saúde.
Para atingir seus objetivos, Mao Tsé-Tung passa a encorajar a criação de comitês revolucionários – bases da Guarda Vermelha-, compostos pelas forças militares, camponesas, partidários e governamentais. Os comitês serviriam de escudo para Mao, eliminando sua oposição política. Além de manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e superação, a revolução pretendia tornar cada unidade econômica chinesa, como fábricas e fazendas, tornando-as bases para a reconstrução do comunismo e para o processo de coletivização. Outra