Anhanguera
Em sentido amplo dos mais diversificados temas propostos, dentro da evolução do serviço social, escolhemos um assunto não muito abrangente, porém de fundamental importância que é o Instrumental Técnico.
O conceito de técnica é relativamente diferente de técnica social, enquanto o primeiro abrange a fabricação e especialização da tecnologia, o outro expressa instrumentos e técnicas em conjunto, tendo como objetivo o esculpe do comportamento humano. O instrumental técnico compõe-se de instrumentos, comportamentos, técnicas, recursos, procedimentos, entre outros. Obteve relevada importância após o Movimento de Reconceituação, resultando em uma renovação do Serviço Social brasileiro.
Antes do Movimento de Reconceituação o Instrumental Técnico era de suma motivação, visava correção do aspecto frágil. Como profissão gerou dois grupos distintos dessa técnica.
O primeiro caracterizava-se pela visita social, entrevistas, entre outras atividades. Envolviam-se de tal forma, sendo até mesmo exercendo papéis da enfermagem, como banhar bebês e vaciná-los.
O segundo grupo dedicava-se a triagem, estudando necessidades e atuando de forma mais operacional.
É importante observar que muitas das técnicas que tange o Serviço Social foram advindas de outras profissões como é o caso da psicologia e da pedagogia. Após 1960 os padrões de técnicas não seguiram o mesmo padrão.
Após o Movimento de Reconceituação a trajetória do Serviço Social, difundiu-se em três momentos que difere sua relação com o instrumental técnico, podemos visualizar uma transferência de padrões, inclusive de oposições. 1. A Valorização do Instrumental Técnico
O tempo em questão é marcado pelo fim da década de 1960 e começo de 1970, mantiveram como referência técnicas utilizadas de outras disciplinas, visualizando a relação com o Serviço Social, ou seja, apesar de técnicas utilizadas na pedagogia, por exemplo, era de