Economia argentina
A actual crise económica Europeia, relacionada com o endividamento excessivo das economias do Velho Continente e a incapacidade dos estados que compõem a União Europeia (UE) em fazer face às exigências dos credores, gerou nos mercados o receio de que Portugal, entre outros, não seja capaz de reembolsar aqueles a quem pediu emprestado.
Após a adesão de Portugal à UE, em 1986, o país passou a integrar a economia globalizada Europeia e mundial (em virtude da tendência de integração global espelhada nas políticas e acordos patrocinados pela OCDE, WTO, etc.), beneficiando da queda das restrições à livre circulação de pessoas e bens. Para que Portugal não se afundasse no novo mar da competitividade, a UE dotou os cofres nacionais de fundos estruturais, que serviriam para prover o país de novas competências logísticas, profissionais, educacionais, científicas e tecnológicas, entre outras. No fundo, a “oferta” Europeia teve como propósito principal tornar Portugal um país competitivo.
De acordo com a definição proposta pelo Instituto para a Estratégia e Competitividade da Harvard Business School, a competitividade e prosperidade nacionais são aferidas em função da “capacidade para produzir bens e serviços” de um país. Por outras palavras, a competitividade nacional é expressa através dos seus índices de crescimento e produtividade, como defende Kruger.
Durante os anos 90 e início do século XXI, os Portugueses viram florescer quilómetros de estradas e edificar metros de paredes de betão, aparentemente insuficientes para atribuir ao país índices de crescimento que sustentassem os níveis de consumo motivados pela integração Europeia, como notou recentemente a Senhora Merkel, comentando o situação Madeirense. Fechadas as torneiras dos fundos, conseguirão os Portugueses produzir o suficiente para regressarem aos níveis de bem-estar do século XX?
Enquanto a resposta não é dada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou e com ele as odiosas políticas de