Ecologia Fundamental
MATR. : 54120
1. a) Diferencie com exemplos o Mimetismo Batesiano do Mulleriano: Mimetismo é o nome que se dá ao fato evolutivo no qual algumas espécies assumem características de outras, como cor, anatomia, comportamento, etc... No intuito de alcançar assim uma vantagem de sobrevivência. Não confundir com camuflagem, que é a adaptação de uma espécie de maneira a se adaptar com o meio ambiente onde vive. Alguns inofensivos animais marinhos ou terrestres imitam outros ferozes, a fim de amedrontar seus predadores, a exemplo de certas cobras não venenosas que agem como as perigosas, isso se dá o nome de Mimetismo Batesiano, onde o animal que imita se parece com o animal modelo, geralmente um animal que acarreta algum dano a seu predador. No que se refere ao Mimetismo Mulleriano, pode citar-se certas borboletas que se assemelham a outras de sabor amargo, sendo ambas evitadas pelos predadores, o que traz benefício para o imitador; neste caso a borboleta vice-rei. Há também algumas lagartas que, quando se sentem ameaçadas, dilatam e erguem a cabeça, na qual surge um par de olhos falsos, tomando o aspecto de uma terrível víbora de mordedura mortal.
Ex.: Mosca que imita Abelhas e Vespas.
1. b) Qual a importância das cores aposemáticas?
Muitos animais para defesa antipredador produzem químicos nocivos ou os acumulam a partir de alimentos, e anunciam o fato com um padrão de cor notável na forma de uma advertência ou aposematismo. Os predadores aprendem rapidamente a evitar marcas como faixas pretas e laranja da Borboleta Monarca, que tem um gosto tão amargo que uma única experiência com essa presa é relembrada por um longo tempo. Não é coincidência que muitas formas nocivas adotam padrões semelhantes como faixas pretas e vermelhas ou amarelos exemplos desses animais são as Vespas-de-capa-amarela e as Cobras Corais. Estas combinações de cores