Eco ergonomia
Os esforços do homem em adaptar ferramentas, armas e utensílios às suas necessidades e características marcam o advento da ergonomia. É a partir da revolução industrial, porém, com o surgimento da "fábrica", que a ergonomia começará a ser estudada como ciência.
"A Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem". O autor considera que a ergonomia abrange não apenas as máquinas e instrumentos utilizados pelo trabalhador, mas também "toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e seu trabalho, inclusive o ambiente físico".
Eco-ergonomia
A eco-ergonomia ,é uma conseqüência natural do desenvolvimento da ergonomia, a partir de um tecnocentrismo inicial, baseado na antropometria e daí evoluindo para um antropocentrismo, com os resultados de Hendrick (1987) e Wisner (1994), até incorporar o meio ambiente, numa visão bio-centrada.
Dentro da abordagem eco-ergonômica, o ambiente não é considerado como um simples dado exterior ao qual o organismo deve se adaptar. É erro concebê-lo como um nicho ecológico não especificável, independente da estratégia desenvolvida pelo organismo para o habitar. Dizendo de outra forma, "nicho" e "organismo" são constituídos. Por conseguinte, ao qualificar o domínio de viabilidade do organismo como seu domínio cognitivo, deparamo-nos, sem dificuldades, com uma ontologia em que a separabilidade do objeto e do sujeito não é possível de ser efetuada. O homem se integra ao espaço em que habita, influencia e é influenciado por ele.
O cognitivismo, parte indispensável ao raciocínio eco-ergonômico, pretende explicar o porquê de comportamentos, criando mecanismos capazes de prever a sua dinâmica.
Os elementos arquiteturais deveriam ser suficientemente flexíveis para acompanhar essa dinâmica. Quando se concebe um ambiente, projeta-se uma obra que deve se adaptar às mudanças temporais, às quais coisas e pessoas estão irremediavelmente sujeitas.
Paisagismo eco-ergonômico
Munido de uma documentação ampla sobre