ECAS - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO, POLÍTICAS DE PREVENÇÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO e MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
MÁRCIA VALDECY CRUZ
RODRIGO ANDREY FREITAS IRALA
POLÍTICAS DE ATENDIMENTO
POLÍTICAS DE PREVENÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
CURITIBA
2013
MÁRCIA VALDECY CRUZ
RODRIGO ANDREY FREITAS IRALA
POLÍTICAS DE ATENDIMENTO
POLÍTICAS DE PREVENÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Trabalho apresentado na disciplina Estatuto da Criança e Adolescente, da Universidade Tuiuti do Paraná.
Professora: Simone Franzoni Bochnia
CURITIBA
2013
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO É de fato recente a percepção do mundo infantil como um mundo diferente do mundo adulto. É atual a preocupação em se direcionar a essa categoria uma forma de tratamento adequado às necessidades dos púberes entendidos como seres em desenvolvimento. Na Idade Média isso diferia. A criança era vista tão somente como pessoa devedora de obrigações tanto quanto o adulto. É no final do século XVII, na Europa, que a infância começa a ser conhecida, identificada e analisada. A partir desse marco histórico a criança passa a adquirir espaço próprio e direito à escolarização. Entretanto, a urbanização, a concentração maciça nas cidades resultou alto índice de desemprego e de crianças e adolescentes sem acesso à escola, inseridas precocemente no mercado de trabalho exploratório nos mais diversos sentidos, passando a viver em completa marginalização, na miséria, no contexto de abandono. “Nesse quadro de severa exclusão social, fez-se notar a criminalidade infantil, em boa medida praticada, por jovens provenientes das camadas menos favorecidas da sociedade. E não apenas se fez notar, como tal criminalidade principiou a incomodar”1. A pesquisadora atenta ao fato da construção histórica da categoria de crianças carentes como sinônimo de