"Ebola e consequências"
Como o Ebola é uma doença ainda desconhecida, em diversos fatores, o Sistema Nacional de Saúde não o trata como uma epidemia de risco e considera mínimas as chances de o Ebola entrar no país. Não há quaisquer cuidados ou afirmações sobre o vírus ainda, portanto pouco se sabe sobre como ocorre o contágio.
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Tratamento
Não há tratamento ou vacina eficaz. Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares impedidos de tocar no corpo dos falecidos.
Prevenção
Para que a doença não se torne uma epidemia, é necessário que os pacientes suspeitos sejam isolados, e os funcionários do hospital serem informados da doença e de sua transmissão, para que tenham o máximo de cuidado com aparelhos que entram em contato com fluidos corporais dos doentes e com o lixo hospitalar. Os funcionários devem usar luvas, vestimentas e máscaras individuais. Os pacientes mortos devem ser imediatamente enterrados ou cremados.
Transmissão
É transmitido pelo contato direto com o sangue, secreções ou sêmen de pessoas portadoras do vírus. Frequentemente, funcionários da saúde que mantém contato direto com doentes ou mortos, são infectados. Pelo sêmen a transmissão pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica da doença.
Nunca houve casos da doença em humanos fora do continente africano. Houve casos identificados em