Embola
Entre os fatores que explicariam a proporção elevada de infecção entre a comunidade médica estaria a falta de equipamentos de proteção pessoal, como luvas e máscaras, que não estariam disponíveis em quantidade suficiente a suportar a demanda de médicos em atividade na região – inclusive em enfermarias dedicadas ao tratamento de ebola. Além disso, a situação estaria fazendo com que diversos profissionais da área de saúde estejam trabalhando muito além do número de horas considerado seguro nesse caso.
Mas também não é só a escassez de equipamento que aumenta a transmissão. A OMS explica que os equipamentos de proteção individual são em geral quentes e pesados, limitando consideravelmente o tempo que os médicos e enfermeiros poderiam trabalhar em uma ala de isolamento, principalmente em uma localidade de clima tropical.
A diretora-geral da OMS Margaret Chan declarou na última semana é preciso intensificar os esforços na luta contra o ebola. “O nível desse surto de ebola e a ameaça persistente que a doença representa requer outro nível de resposta da OMS e dos países atingidos. E isso vai exigir mais recursos, perícia médica, preparação regional e coordenação. Os países têm identificado o que eles precisam, e a OMS está fazendo a ponte com a comunidade internacional para impulsionar um plano de resposta”, afirmou.
Os índices de mortalidade na comunidade médica também estariam dificultando a OMS de garantir uma entrada suficiente de médicos vindos de outros países. A OMS apontou também que o impacto