O caso dos exploradores de Caverna
Dentre os cinco votos dos juízes da Suprema Corte de Newgarth, encontram-se basicamente duas linhas de raciocínio: há os que veem a ética como algo mutável e entendem estar o estado de necessidade acima da lei, e os que defendem a aplicação da lei independentemente do contexto em que o fato social ocorreu. Visto isso, na sequência pretende-se analisar o voto de cada um dos cinco juízes, procurando entender sua linha de raciocínio e sua inclinação positivista ou jusnaturalista. Segue de acordo com cada participante do grupo, a visão sobre os julgamentos dos determinados juízes.
Foster, J.
Ministro Foster O ministro Foster julgou inocente os réus pela morte de Wethemore, utilizando como base de seus argumentos o jusnaturalismo (direito natural). Na visão de Foster os réus ao se encontrarem presos na caverna se depararam com escassas condições de sobrevivências, passando então a um estado de natureza, e devido a essas condições o caso deveria ser regido pela lei natural, já que o positivismo tem validade somente nos meios sociais(na sociedade) e presos na caverna a ética utilizada por eles seria outra, por estarem de certa forma fora de alcance do positivismo. Com base no raciocínio do ministro é aplicado em seus argumentos a filosofia de Hobbes sobre o estado de natureza, onde o homem utiliza da força para sua sobrevivência e as leis não são escritas mas sim verbais, tendo isto em mente lembra Foster que eles fizeram um contato mesmo sendo ele verbal e que os acontecimentos finais são resultados do contrato aceito por todos contrato esse que foi de ideia do próprio Wethemore. Menciona que em alguns casos como este deveria ser aplicado à equidade como justiça corretiva ou legal já que muitas vezes a aplicação da lei,considerando as circunstancias,seria injusta.
É mencionado também em seu argumento a morte dos 10 trabalhadores, que trabalhavam na tentativa de retirar os três exploradores da caverna,