EaD e Jogos Sérios
DISTÂNCIA
MULTI-USUÁRIO
PARA SISTEMAS
DE
EDUCAÇÃO
A
JUSTIFICATIVA
A disponibilidade da informação e a abundância de meios para acessá-las vem mantendo a necessidade de instrução tão urgente quanto desafiadora. A grande variedade e volume de informações também nos imputa a obrigação de estarmos sempre atualizados, arcando com o ônus de não ter o devido tempo para assimilação. Enquanto a nossa disponibilidade de tempo caminha na direção inversa da variedade e velocidade da informação, alargadas mais que nossa capacidade de acompanhamento, fica então para estudantes e docentes a tarefa de desenvolver métodos eficientes e eficazes para melhorar a absorção e a disseminação do conhecimento.
Neste contexto, sim, a internet e a Educação a Distância (EaD) já despontam notoriamente como incentivo ao ensino-aprendizagem. A internet pela sua já conhecida capacidade de colaboração e compartilhamento e a EaD por permitir a superação de barreiras como tempo e espaço. Contudo, que tal podermos utilizar estes recursos e obtermos mais eficiência e eficácia que um ensino-aprendizagem convencional mediado por tecnologia? E ainda, que tal acoplar novas tecnologias à uma instrução mais instigante e divertida, aproveitando o uso de dentre outros, smartphones, tablets e computação móvel através de jogos? Todavia, a experiência como facilitadora da aprendizagem faz perceber estudantes e tutores/professores seja na educação formal, seja na capacitação ou no ensino continuado, sem a devida habilidade com as ferramentas e alternativas que as novas tecnologias dispõem para aprimorar e efetivar o processo de ensino-aprendizagem, quando ignorando o quão uteis e apoiadoras estas são, a exemplo dos jogos digitais. Para esta percepção nos apoiamos no que declara Presnky (2001): “os Imigrantes Digitais preferem antes os seus textos ao invés de gráficos ou jogos como é peculiar aos Nativos Digitais, eles (os Imigrantes) não acreditam que possam