Ead na transição paradigmática
RESENHA
OLIVEIRA, ELSA GUIMARÃES.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA TRANSIÇÃO PARADIGMÁTICA.
CAMPINAS, SP: PAPIRUS, 2003.
PEREIRA, Ivanise Franco [1]
INTRODUÇÃO
Neste livro, a autora escreve sobre a Educação a Distância(EAD) no Brasil e aponta-a como alternativa para enfrentar o desafio da formação docente, menciona o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação(TICs) nesse processo e chama a atenção para a interatividade, enfatiza a necessidade de uma proposta pedagógica para esta modalidade de educação e prioriza a questão do conhecimento[2], bem como a maneira mais adequada de organiza-lo[3], tendo como foco a mediação pedagógica.
“... a EAD necessita de uma proposta pedagógica diferente da educação presencial e ao mesmo tempo tem de ser igual e até mais exigente do que um curso desenvolvido face a face. Como a EAD é antes de tudo educação, o que é válido na educação presencial deve ser implementado na modalidade a distância. As potencialidades que as TICs oferecem podem tornar esta modalidade mais próxima da presencial, no que se refere à interação pessoa, e preservar a situação de distância entre professor e aluno, para aperfeiçoar o processo de comunicação mediada, de orientação sistemática e acompanhamento constante voltados para a formação de competências e atitudes que possibilitam, ao sujeito aprendiz, automatização do processo de aprender sempre, numa autoformação contínua.”(Oliveira, 2003)
Cabe aqui dizer ao leitor que a autora faz uso da metáfora de rede e se apropria de alguns termos para melhor dissertar sobre o tema, tais como: fio, nó, trama, teia, malha, ligação, conexão, relação. Nesse sentido, a autora percebe a EAD como um fio emaranhado na teia societal cujo foco se dá nas relações, conexões de todos os pontos e nós que compõem um projeto, uma proposta ou um programa de EAD. Esses fios conectores configuram uma rede em que o aspecto mais denso, mais significativo,