DVA E PIB
Devido o crescimento notável da concorrência e da transparência das informações entre as mais diferentes empresas, criou-se a necessidade de buscar posições diferenciais em frente à sociedade. Ao invés de somente buscar lucros, as empresas são cada vez mais exigentes em contribuir para um desenvolvimento econômico sustentável.
Dentre os aspectos de informações para a busca de um desenvolvimento sustentável, podemos evidenciar nesta pesquisa a ciência contábil. A ciência contábil é classificada como uma ciência social, pois gera informações administrativas úteis de uma entidade para os usuários em geral, onde aqui podemos incluir a sociedade.
Neste pacote de informações contábeis, surge o Balanço Social. Para Dazinger (1983) “O Balanço Social é um documento importante, espelho da situação social na empresa, ele testemunha o clima que rege. Plataforma de cooperação ou de reivindicação, ele inaugura de maneira implícita uma nova era dos relatórios entre direção e assalariados”. Dentre as informações do Balanço Social, com o objetivo de divulgar a riqueza criada pela empresa e sua distribuição, surge também a Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Mesmo sem qualquer obrigatoriedade, as empresas ao longo dos anos divulgavam a DVA como parte do Balanço Social, com a finalidade de não só atender os usuários principais, mas também a sociedade. Segundo Luca (2009, p. 22) “A DVA compreende todo um conjunto de informações de natureza econômica, que visa demonstrar o valor da riqueza gerada pela empresa e sua distribuição com os elementos que contribuam para sua geração”. Dentre o advento da Lei nº 11.638/07 surgiu à obrigatoriedade na elaboração e a publicação desta demonstração para as companhias abertas, tornando a DVA uma das principais peças para a análise contábil e financeira de uma empresa. A Demonstração do Valor Adicionado já é, há bastante tempo, um objeto de estudo da macroeconomia no que se diz ao indicador econômico do Produto Interno Bruto