Duro de matar
Os espaços claustrofóbicos se tornaram uma peregrinação por diversas cidades. Ao terrorismo foi acrescido a paranóia dos ataques do 11/9. Apesar dessas mudanças, o filme funciona pela viagem nostálgica a um típico produto dos anos 80. Época em que os brucutus reinavam absolutos nas salas de cinema. Esse anacronismo é atualizado com a presença de diversos personagens nerds cruciais na trama, operando computadores e afins de última geração. Uma maneira de tornar o tema mais palpável para o público de hoje em dia.
Percebe-se que John McClane é um herói analógico na era digital. Em suas mãos, um teclado vira uma arma de defesa. Isso fica claro nas cenas, nos diálogos e no próprio enredo. Na história, Thomas Gabriel (Timothy Olyphant) é um ex-funcionário do governo que pretende fechar todo o sistema defensivo dos Estados Unidos, por ter sido preterido pelo governo norte-americano após os ataques do 11 de setembro. Ele pretende levar o país a anarquia e o caos em troca de dinheiro.
Ao seu lado a sensual e perigosa Mai (Maggie Q), especialista em computadores e artes marciais. McClane acaba se envolvendo no fogo cruzado, quando está transportando o hacker Matt Farrell (Justin Long). Gabriel está eliminando todos os hackers que tiveram participação em seu plano. Mesmo aqueles que o fizeram sem saber. O confronto entre McClane e Gabriel se torna pessoal, quando o vilão rapta sua