Duro
Diante dessa questão, "Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer" esboça uma despedida, contada como se fosse uma transição, por meio da dupla formada pelo veterano policial e Jack, o McClane júnior, um jovem agente da CIA metido em uma enrascada em Moscou.
Ao tentar libertar um antigo funcionário do comunismo que detém segredos ameaçadores do atual regime, Jack (Jai Courtney) é forçado a se reencontrar com o pai e a reatar os laços familiares.
A restauração da família, motivo presente desde o "Duro de Matar" original, de 1988, serve mais uma vez para moldar a dimensão humana de McClane, herói sem uniforme que nos habituamos a ver sendo agredido, ferido, sangrando e abatido.
Courtney, com sua aparência de jovem veloz e furioso, funciona como isca para quem considera Willis meio velhusco para ainda saltar de prédios e sozinho abater helicópteros.
Seu papel, porém, não vai muito além de escada e é difícil imaginá-lo como protagonista num improvável futuro de "Duro de Matar".
O que importa de fato é o impacto da pancadaria e esta tem de sobra neste quinto título da franquia.
Desde uma longa e destrutiva sequência de perseguição de carros nas ruas de Moscou logo no início até a delirante apoteose nas dependências arruinadas de Chernobil, o filme tem farto material para atender a quem só vai ao cinema para se reabastecer de adrenalina.
DURO DE MATAR - UM BOM DIA PARA MORRER
DIREÇÃO John Moore
PRODUÇÃO EUA, 2012
ONDE Anália Franco UCI, Eldorado Cinemark e circuito
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
AVALIAÇÃO