Durkheim x Weber
Emile Durkheim, fundador da escola francesa de sociologia e adepto da corrente positivista (aquela que acredita que a ciência é o único método de comprovação possível), estudou maneiras possíveis de exercer a sociologia. Max Weber, intelectual alemão e considerado fundador da sociologia moderna, também criou formas de se estudar a ciência social. Afirmou que o objeto de estudo da sociologia é a ação social, um comportamento humano ligado a um significado subjetivo relacionado com um ou mais indivíduos Durkheim em seus estudos, principalmente o livro “O Suicídio” e “As Regras do Método Sociológico”, acredita que o indivíduo é influenciado pelo conjunto de normas de conduta social impostas pela sociedade em que vive. Cada comunidade possui seus próprios códigos de funcionamento e particularidades, e cada problema existente atribuídos aos códigos a sociologia deve explicar e solucionar. Essa é a definição de fato social na filosofia durkheimiana que possui três características fundamentais:
Coerção social (a indução e imposição da sociedade nos modos de pensar, ser e agir do indivíduo)
Exterioridade (é um fenômeno social que atua nos indivíduos, independente de sua vontade e sua consciência)
Generalidade (são elementos que influenciam toda a sociedade, ou a maioria dela)
Sua metodologia científica permitia ao sociólogo a posição rigorosa de observador e distanciamento frente aos fatos – que deveriam ser encarados como coisas. Somente esse comportamento traria a objetividade de sua análise. Essas coisas sociais só se realizam por intermédio dos homens sendo, também, resultado da atividade humana. Todos os indivíduos têm uma interdependência muito forte dentro da sociedade, pois cada um faz um tipo de trabalho e é diferente entre si, esse é o conceito de divisão social do trabalho para Durkheim.
Para que esse sistema social exista, tem que haver um consenso comum entre os membros existentes dentro dele. Essa coesão assenta-se no