Durk
- “O ser humano é desejo e social.” (Deleuze e Guattari)
- “Na vida real, só escaparam desses assassinos aquelas vítimas que, de alguma forma, conseguiram, aos olhos desses seres cruéis, deixar de ser “objeto” e passar a ser pessoa.” (Ilana Casoy)
- “Um típico filme americano, ingênuo e tolo, pode - apesar de toda sua tolice e até mesmo através dela - ser instrutivo. Um filme inglês pretensioso, autoconsciente, pode não ensinar nada. Foram muitas as vezes em que aprendi a partir de um filme americano tolo.” (Wittgenstein)
Resumo
A intenção desse trabalho é analisar a figura do serial killer e toda a complexidade de eventos e fatores que justificam a existência dos mesmos. Seres humanos sem o menor traço de identificação aos pares, que reificam o próximo a ponto de tomar vidas sem qualquer remorso, tais quais os monstros que se proliferam no cinema.
O estudo parte da conceituação de termos adequados e distinções entre categorias normalmente confundidas, como assassino em série e psicopata.
Introdução
“Nessa ocasião, no entanto, ele tinha apenas duas pílulas para dormir, então matou Miller cortando sua artéria carótida com a mesma faca que usou para dissecar suas vítimas. Tirou fotos do corpo nu em várias poses sugestivas com sua Polaroid. Depois colocou o corpo na banheira para desmembra-lo . Enquanto o fazia, beijava e conversava com a cabeça machucada. O coração, bíceps e porções de carne da perna de Miller foram embrulhados em filmes plásticos e colocados na geladeira para serem consumidos depois. A carne e os orgãos remanescentes foram cozidos numa substancia parecida com gelatina, usando Soilex, o que novamente o possibilitou de tirar a carne do esqueleto, como ele queria fazer.
Para preservar o esqueleto ele colocou os ossos numa solução de água sanitária por 24 horas antes de secar por uma semana. Inicialmente a cabeça machucada ficou no freezer, para depois ter sua carne retirada para preservação.”