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Esse profissional é muito importante dentro da sociedade, pois é o gari quem faz com que o lixo não se acumule nas ruas e nos bueiros, causando enchentes e permitindo a proliferação de bichos e doenças. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do ano de 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), no Brasil são produzidas 228.413 toneladas de lixo por dia, e dos 5.507 municípios brasileiros, 5.475 possuem serviço de limpeza urbana, mas apenas 451 tem coleta seletiva e 352 tem sistema de reciclagem.
O nome Gari
O nome profissional de GARI é em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, primeira pessoa a assinar uma contrato de Limpeza pública com o Ministério Imperial, organizando assim, a partir do dia 11 de outubro de 1876, a remoção de lixo das casas e praias do Rio de Janeiro. Vencido o contrato, em 1891, entrou seu primo, Luciano Gary. Um ano após, a empresa foi extinta e inaugurada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da cidade, realizando um trabalho muito aquém do proposto em termos de limpeza pública.
Os cariocas, acostumados com a limpeza das ruas após a passagem dos cavalos, mandavam chamar a turma do Gary. Aos poucos o nome se generalizou e até hoje são chamados garis.
Preconceito
Pesquisa do Dieese revela que 25% dos funcionários da área de limpeza na cidade relatam casos de preconceito
'Tem hora que me sinto pior do que o lixo que carrego', diz faxineira; entre garis, 42% relatam discriminação.
Maria, 50, acorda antes das 4h para não chegar atrasada. Toma ônibus, trem e metrô e demora quase três horas no trajeto entre sua casa e o hospital onde trabalha como auxiliar de limpeza.
Ao chegar, tira a roupa "normal" e veste o uniforme com o qual passará as próximas oitos horas