Drogas
CONTEMPORÂNEA
Elcione Alves Sorna Neves1
Maria Luiza Segatto2
RESUMO
Este artigo aborda o consumo de drogas e suas conseqüências na saúde e nos aspectos psicossociais. Os objetivos da investigação se constituíram em apontar dados epidemiológicos de consumo das drogas no Brasil, conhecerem os efeitos e, ao mesmo tempo, os fatores que prejudicam o consumidor que é discriminado socialmente e segregado do convívio sóciofamiliar. Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza exploratória, através do método de pesquisa literária, que é considerado por Gil (2002), uma abordagem a conteúdos já publicados por outros autores. Estudos exploratórios como pesquisa bibliográfica, a partir da técnica de análise de conteúdo.
Droga lícita ou ilícita é um problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas de todas as faixas etárias. Este é um problema de ordem social, a partir do momento em que suas conseqüências alcançam níveis quantitativos assustadores em todo o mundo. Ações preventivas no âmbito escolar é um tema que vem sendo defendido em diversos países com resultados promissores. Assim pôde-se observar o uso de drogas como uma solução mágica para os conflitos interiores e exteriores como os conflitos familiares inerentes a adolescência.
É notória a relevância das pesquisas brasileiras colaborando com programas educativos.
Palavras-chave: Drogas. Lícitas. Ilícitas. Dependência.
INTRODUÇÃO
As políticas voltadas para o consumo de drogas são de nível mundial. Segundo
Mathiasen (2009) um novo desafio representa a iminência do surgimento de substâncias psicoativas mais fortes. Esta tendência conduz debates sobre políticas de drogas.
Noto et al (2003) alerta que todas as drogas tem potencial para modificar o sistema nervoso central (SNC) e são reforçadoras do uso. A sociedade tem uma postura permissiva e aceita o consumo de algumas drogas como o álcool e o tabaco.
De um lado, tem-se a tendência da liberação ou