trabalho que vai te ajudar
Carlos Eduardo Frickmann Young 1
O autor é Professor Associado do Instituto de Economia e do Núcleo de Ciências
Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Bacharel em Ciências
Econômicas e Mestre em Economia pela UFRJ, Pós-Graduado em Políticas Públicas pelo
ILPES/CEPAL, Santiago do Chile, e Doutor em Economia pela University College London.
Seus temas de pesquisa estão relacionados aos aspectos sociais e ambientais do desenvolvimento, com ênfase na relação entre políticas públicas e o uso de recursos naturais.
Possui diversos trabalhos publicados em questões como comércio e meio ambiente, economia do desmatamento, valoração de recursos naturais, aspectos econômicos do aquecimento global e uso de matrizes de insumo-produto. Maiores informações podem ser obtidas em: www.ie.ufrj.br/gema. 1
Este texto foi preparado para o Projeto de Pesquisa “Expedição Científica à Reserva Natural Engenheiro
Eliezer Batista - Relatório Executivo”, coordenado por Leonardo Hasenclever, Instituto Homem Pantaneiro, com apoio financeiro da MMX Minerais e Metálicos S.A. Agradeço também os comentários de Priscila Geha Steffen.
Erros e imprecisões são, contudo, de inteira responsabilidade do autor.
Sustentabilidade e competitividade: o papel das empresas
Resumo
Este artigo visa mostrar que crescimento econômico e qualidade ambiental podem ser complementares em um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável, ao contrário da visão tradicional que sugere que políticas ambientais são entraves ao setor produtivo. Apesar da relação entre crescimento e conservação ambiental ter sido, historicamente, caracterizada pelo antagonismo, estudos recentes sobre competitividade e regulação ambiental mostram que empresas podem lucrar com posturas “verdes”, em função de ganhos de eficiência e de mercado, maior capacidade de captação de capital e redução na percepção de riscos. Mas essa
relação