Drogas
INTRODUÇÃO
As políticas voltadas para o consumo de drogas são de nível mundial. Segundo Mathiasen (2009) um novo desafio representa a iminência do surgimento de substâncias psicoativas mais fortes. Esta tendência conduz debates sobre políticas de drogas. Noto et al (2003) alerta que todas as drogas tem potencial para modificar o sistema nervoso central (SNC) e são reforçadoras do uso. A sociedade tem uma postura permissiva e aceita o consumo de algumas drogas como o álcool e o tabaco.
1. ORIGEM DAS DROGAS
Para MacRae (2003) desde a pré- história, várias substâncias psicoativas vêm sendo usadas para diferentes finalidades, estados de êxtase místico/ religioso, prazeroso, lúdico até os curativos. Na década de 60, após a epidemia da AIDS (Síndrome da Imune Deficiência Humana Adquirida) e de outras doenças transmissíveis é que começou um novo olhar sobre o contexto sócio-cultural como também do contexto biopsicossocial dos usuários de drogas. O mesmo autor enfatiza que no contexto médico-científico da atualidade o enfoque é farmacológico. Raramente são vistos como ameaçadores à ordem social vigente. O olhar de hoje está mais voltado para a prevenção contra o uso, abuso, mau uso, com tendência ao bem estar do individuo, da sociedade onde as políticas públicas possam contemplar a sua eficácia. De acordo com Moreno et al (2009) e a Federação das Comunidades Terapêuticas (2001) o álcool é a droga mais antiga que muda mentes e emoções. Através do avanço nas técnicas de fermentação das matérias primas como cevada e frutas originou-se a produção de bebidas alcoólicas por vários povos. Na idade média como droga saudável e utilizada para fins terapêuticos foi denominada aqua vitae. No século XIX, com a revolução industrial ocorreu sua popularidade e consequências. No Brasil uma bebida de fabricação indígena pela fermentação da mandioca chamada cauim foi encontrada pelos portugueses. Mais tarde fabricaram a cachaça da cana