DROGAS VASOATIVAS DOPAMINA A dopamina é um precursor endógeno de norepinefrina com propriedades simpáticomiméticas. Deve ser dada por infusão contínua endovenosa devido a sua curta meia-vida e é inativada por alcalinizantes. Sua ação é dose dependente, podendo estimular receptores dopa, beta e alfa minérgicos. Efeitos colaterais: taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica e da pressão arterial pulmonar. Efeito dopaminergico: ação vasodilatadora sobre circulação mesentérica, renal, coronária, cerebral e esplênica. Dose: 2 a 5 mcgr/ kg/ min. Efeito betaminérgico: estimula receptores beta, produzindo aumento da contratilidade miocárdica, do fluxo coronáriano com consequente melhora da pressão arterial média e do débito cardiaco. Dose: 5 a 10, às vezes até 15 mcgr/kg/min. Efeito alfaminérgico: estimula receptores alfa, provocando vasoconstrição periférica com aumento da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial média, da FC e da pressão arterial pulmonar, além de diminuir o fluxo renal e mesentérico. Dose: 10 a 20 mcgr/kg/min. Apresentação: Revivan: 1ml = 5000mcgr DOBUTAMINA Dobutamina é um análogo sintético da dopamina com predominante efeito beta 1 e fraco efeito beta 2. Não depende de liberação endógena de catecolamina para sua ação. Seus efeitos se devem a sua ação direta sobre o miocárdio, tendo muito pouca ação vascular periférica. Causa, portanto, aumento do débito cardíaco e altera muito pouco a pressão arterial e a FC. Efeitos colaterais: arritmia, hipertensão sistêmica, hipotensão e dor torácica. Dose: 5 - 15 gr/kg/min. Apresentação: Dobutrex: 1ml = 12.500gr EPINEFRINA Epinefrina é o produto final da síntese das catecolaminas. Dependendo da dose, pode estimular receptores alfa e beta . É um potente agente inotropico e sua maior desvantagem é taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica. Deve ser usado em falência cardiaca que não respondem a drogas de primeira escolha. Em doses baixas - 0,05 - 0,1 mcgr/kg/min - afeta