drogas como um problema de identidade

INTR0DUÇÃO Drogas são substâncias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano. São substancias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais, como meio de alimentar as necessidades subjetivas da humanidade, desde os primórdios e é possível observar a busca pelo uso de substancias, capazes de alterar o estado de consciência e percepção. Esse comportamento, agregado a outros aspectos da condição humana, tal como a linguagem, o trabalho e os modelos de produção existentes sempre esteve presente nas mais diversas circunstâncias que cercam a vida do homem. Sabemos que as drogas são igualmente, e o uso das mesmas, sendo um objeto estranho para o individuo, entra em total coerência com a lógica do capitalismo, e quanto mais consomem essas substâncias, mais são consumidos por elas; logo, não é por acaso que a questão do uso abusivo das drogas aparece na modernidade como um dos maiores problemas da saúde pública no mundo e contraditoriamente é um dos negócios mais rentáveis da atualidade, fortalecendo tanto o mercado legal quanto o ilegal. As drogas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade podem ser usadas para curar doenças ou obter “prazer”. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais são permitidos sob prescrição médica) o álcool, o cigarro, além de alimentos como chocolate, café, energéticos, refrigerantes, dentre muitos outros, que contêm substâncias que podem ser consideradas drogas, pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Já as principais drogas ilícitas estão a maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc., valendo reforçar que o mercado sempre fez parte dessa ordem sistemática: sua existência se justifica (ou deveria se justificar) pelo atendimento às necessidades do mundo da vida.... e não o contrario, como vem cada vez mais acontecendo, em que a própria vida é posta a serviço dos interesses sistemáticos , (CIAMPA,2004,P.2). Para