Drama burgues e drama romantico
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No periodo Medieval ainda havia a prevalência do teocentrismo e da tragédia no cenário teatral mundial. Entretanto, o fenômeno do Renascentismo fez decair essa visão criando um cenário diferente o qual tomou seu espaço lentamente. O realismo conceitual, ligado intimamente à visão Hierarquica da idade media, decaiu uma vez que o teocentrismo já não era mais a explicação para todos os atos. A queda da hierarquia se da pelo surgimento do nominalismo e pela valorização da multiplicidade dos fenômenos sensiveis. A questão da generalidade aos poucos também foi sendo substituída pelo individualismo, uma vez que não deveriam ser atribuídos aos seres espirituais a responsabilidade de tudo o que ocorria. O mundo é relativizado, tendo-se assim uma visão antropocêntrica de tudo o que acontecia. No teatro surge um novo palco assim, o homem assume uma sucessiva importância e autonomia de valores. A ascensão da burguesia fez surgir a necessidade de um novo estilo teatral. Aqueles que eram sempre criticados exigiam que o teatro fosse utilizado para demonstrar a realidade cotidiana. Os burgueses queriam que o teatro demonstrasse as lutas de classe e não apenas as visões teocêntricas do mundo. Nesse contexto alguns autores criavam peças teatrais as quais demonstravam esse periodo de transição. Shakespeare em algumas peças oscilava entre caracteres do teatro medieval e burguês. Além dele outros autores também criaram peças as quais refletiam essa oscilação entre medieval e burguês: Grévin, medico e poeta, em suas obras demonstrava a posição o que pode ser percebido no uso do plural (como creio: a VOSSA presença merece ter a complacência de um discurso mais limitado) , bem como na critica feita à utilização da religião, (porque não é nossa intenção de misturar a religoa no tema das coisas fingidas...), a defesa do realismo ( a trageida não é outra coisa mais que uma representação da verdade ou daquilo que tem em sua aparência parece-me que .a pesar disso, nos locais em que as