Arte para eternidade
RESUMO:
A arte existe no mundo todo, mas a sua história propriamente dita, ao contrário do que se pensa, iniciou-se muito antes de gregos, romanos ou índios americanos, mas a cerca de cinco mil anos atrás com os egípcios. Arte de tal importância que até hoje é fonte de inspiração para muitos artistas de diferentes culturas.
O Egito muitas vezes, senão na maioria, é lembrado por suas pirâmides. Estes gigantescos monumentos de pedra puderam ser construídos devido à rica e complexa organização que o povo era submetido por seu monarca. De fato, a religião era o aspecto mais relevante da cultura egípcia, sendo o faraó considerado como um ser divino. Desta forma, esta, por consequência, orientava toda a produção artística.
Acreditava-se que após a vida, o faraó voltava para junto dos outros deuses dos quais viera e, baseando-se nisso, as pirâmides eram construídas com o seu ápice voltado para o céu, para ajudá-lo a realizar essa ascensão. Além disso, os egípcios também acreditavam que para a alma permanecer vivendo no além, o corpo deveria ser preservado. Por isso, além do método de embalsamá-lo, deveria depositá-lo em uma tumba pétrea no centro da gigantesca montanha de pedra.
Como se não bastasse, os egípcios mandavam esculpir uma fiel imagem da cabeça do rei, a qual enterrava junto com ele, e faziam pinturas em volta do seu túmulo com encantamentos e fórmulas mágicas, com a finalidade de ajudar a manter a sua alma viva e para ajudá-lo em sua jornada.
Como um todo, a arte egípcia que adornava as paredes dos túmulos baseou-se naquilo em que o artista já tinha conhecimento sobre, no significado de suas formas, e não naquilo em que ele podia ver em um determinado momento. As características mais marcantes da arte dessa cultura foram a regularidade geométrica das obras, onde tudo era