DPOC
A DPOC é uma doença caracterizada por desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo está associada à inalação de gases e partículas nocivas.
Apesar do amplo uso da designação DPOC, não há consenso geral sobre sua definição exata. De acordo com alguns, define-se estritamente com base nas provas de função pulmonar e diz-se que existe quando há evidências objetivas de obstrução persistente (e irreversível) do fluxo aéreo. Outros usam o termo de forma mais ampla para incluir duas condições comuns: bronquite crônica e enfisema, reconhecendo que em certos casos pode haver uma dessas condições sem obstrução ao fluxo aéreo.
Fatores de riscos:
Poluição atmosférica, Profissão e fatores sócios econômicos, Infecção, Clima, Sexo, Idade, Álcool, Raça, Tabagismo e enfisema genético.
Tratamento:
Na otimização da função pulmonar em DPOC estável, a terapia broncodilatadora é recomendada para estes pacientes, além da administração de corticosteróides e de metilxantinas. Na exacerbação aguda da DPOC causada por uma bronquite purulenta, inclui-se a suplementação de oxigênio para manter a saturação arterial >90%, além de broncodilatadores inaláveis, antibióticos orais e corticosteróides sistêmicos. Para os pacientes com hipercapnia e acidemia respiratória aguda, o médico deve determinar se deve instituir a assistência ventilatória. As terapias adicionais para os indivíduos em estágio final da DPOC incluem o transplante de pulmão e a cirurgia de redução do volume pulmonar, na qual pequenas porções do pulmão enfisematoso são removidas para reduzir a hiperinsuflação e melhorar a mecânica pulmonar do tecido remanescente. Finalmente, para os pacientes com deficiência de alfa1-antitripsina e DPOC estabelecida, é recomendada a chamada terapia de aumento intravenosa com preparação purificada de alfa1-antitripsina do