Doze homens e uma sentença
Escola de Serviço Social
Josemeire de Jesus
Abordagem Grupal
Eliana Brito
Resenha do filme “Doze homens e uma sentença”
O filme 12 homens e uma sentença é um filme inglês, lançado em 1957, dirigido por Sidney Lument. O filme relata a historia de julgamento de um jovem, acusado pela morte do pai e pré-destinado à cadeira elétrica. A história se passa em um tribunal da cidade de Nova Iorque, nos anos de 1957 e seu enredo desenrola-se através do júri popular composto de 12 homens designados para analisar o caso e sentenciar o réu.
12 homens, uma sala, suas vidas e seus planos, considerar todos esses pontos entre outros na dinâmica do fato e para o veredicto é o desafio posto pela situação aos jurados no filme. Cada um dos personagens presentes no filme tem em comum seus interesses pessoais considerados mais importantes, capazes de interferir de forma drástica em suas vidas e do próprio jovem em questão no filme, além de suas posições sociais, significados atribuídos em relação às coisas e situações.
A luz da teoria de Schutz, teórico que traz a abordagem das "necessidades interpessoais" no grupo como um dos fatores de caracterização, duração e desenvolvimento do grupo, e no caso dos doze jurados, o filme traz essas condições e propriamente, as necessidades pessoais que rebatem a principio no grupo de maneira tendenciosa e devem delinear o veredicto para o jovem em julgamento. Contudo, toda situação começa a ser revertida quando o jurado oito traz indagações pertinentes que levam a cada um dos jurados a refletirem sobre suas ponderações no processo decisório.
Através da teoria de Schutz é possível visualizar a interação do grupo ou seja a "dinâmica grupal" termo também criado por Schutz, ao percebermos a comunicação dos jurados no filme, cada um falando de a partir da sua realidade, a liderança também explicita por parte do qual traz a reflexão sobre os fatos e evidências que serviram de base para o julgamento, a