DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA
Disciplina: Dinâmicas Grupais – Profa. Angela
ANÁLISE DO FILME: DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA
Pudemos perceber através do filme, várias tomadas ou trocas de papel durante o julgamento, quando os doze jurados se encontravam numa sala privada para condenarem ou absolverem um jovem réu, que supostamente havia matado seu pai.
Isso nos levou a pensar na obra de Moreno, o qual em suas representações teatrais usava várias técnicas do psicodrama, dentre elas a troca de papéis como forma de empatia, de congruência e de percepção de si e do outro.
É através da tomada de papel que podemos vivenciar o que o outro sente, pensa, percebemos também as diferenças e semelhanças de uma relação, sempre é claro, respeitando o modo de ser de cada pessoa.
Para nós, desde o começo do filme, os jurados se comportaram como se estivessem em um teatro, recapitulando o que aconteceu antes e depois do crime (da morte do pai do moço), como forma de reconstituição das cenas; houve então o aquecimento, a dramatização e o compartilhamento entre eles, para que pudessem chegar ao veredicto final pela votação.
Foi através da tomadas de papéis que muitos jurados reconsideraram seus votos, isto é, ao invés de condenarem o rapaz, o absolveram. Sendo assim, percebemos como é importante a dramatização em tal situação, o que levou os jurados a refletirem de forma mais concisa sobre o crime e reconsiderarem suas opiniões.
Há várias tomadas de papéis durante o filme, do jurado arquiteto (o único que absolveu o réu no início do julgamento), que entra no papel do velhinho que disse ter visto a cena, e a monta de novo para verificar o tempo que ele levou para chegar até a porta, reconstruindo tal cena.
Daquele outro jurado velhinho que olha para o outro que usa óculos (que votou culpado), tem marcas no nariz, sendo que a senhora que viu a cena pela janela, talvez não