Doutrinas Econômicas

Escola Fisiocrata
Fisiocracia (do grego “fisios” -natureza- e “kratia”-governo-), popularmente conhecida como “Governo da Natureza”, é o nome dado à primeira escola econômica científica, fundada no século XVIII pelo francês François Quesnay; tal doutrina tinha como máxima a elaboração de uma interpretação à vida econômica, isto é, um período de tempo aonde um determinado bem aplicado teria proveitos superiores ou iguais ao custo. Dessa forma, os fisiocratas desenvolveram inúmeras estratégias, pelas quais seriam capazes de criar a economia funcional cobiçada, são elas:
*Destaque a agricultura: por ser um princípio voltado à Natureza, via-se na terra a fonte maior de riqueza. Afirmavam que a indústria, o comércio e a manufatura eram acessórios da agricultura, sendo responsáveis pela diversificação e venda do produto;
*Ordem Natural: era de suma importância aos fisiocratas um cuidado com o preço agrícola, uma vez que este determinava o rendimento dos produtores, por isso, a ordem natural era a do livre comércio; a concorrência que definiria o preço, por serem as classes que garantem as riquezas anuais da nação;
*“Laissez faire, laissez passer” (deixe fazer, deixe passar): expressão da autoria de Vincent de Gournay, o qual veda a participação do Estado nas atividades humanas, contrapondo-se ao ideal Mercantilista;e
*Reforma Tributária: unificação de impostos para a criação de um único tributo a ser cobrado da atividade agrícola aos proprietários de terra.
Informação adicional: a Fisiocracia foi uma teoria de vida curta, cerca de 30 anos e, exclusivamente francesa, com destaque aos fisiocratas Cantillon, Turgot, Nemours e Nicolas Baudeau.
Escola Clássica
A partir das obras de Adam Smith (1723-1790) e John Stuart Mill (1806-1873) que a chamada Escola/Economia Clássica teve seu início. Aquele, com sua obra “A Riqueza das Nações”, é apontado, por alguns, como iniciador da Doutrina Clássica. Enquanto este foi responsável pela diferenciação entre alocação de