doutrinas economicas
1. CLÁSSICOS
A economia clássica pode ser entendida como um grupo de economistas que buscaram uma forma de distribuição para o produto nacional, dividindo-o em duas partes: uma em que é produzida pelo trabalho realizado e outra em que categorias ou classes não estão diretamente ligadas à produção.
Para os clássicos, os trabalhadores não conseguem apenas o necessário para sua sobrevivência, mas detém de um excedente, e as razões de seu surgimento devem ser analisadas conforme seu grau de complexidade.
Para Ricardo, a luta fundamental na sociedade ocorre entre capitalistas e rentistas, ou seja, entre os que se apropriam do excedente.
Um ponto em comum entre os clássicos é a concepção de que o preço é determinado pela oferta, no que se diz respeito à produção e aos custos, e apenas a fixação das quantidades. A demanda pressiona os preços para cima e para baixo, mas não os determina. Na visão de Ricardo, se a procura por uma mercadoria aumenta, seu preço de mercado (preço natural) também aumentará, e desta forma atrairá novos investidores que proporcionarão um aumento na capacidade de produção, ou seja, na quantidade ofertada. Com isto, o preço volta a ter seu valor natural, ajustando sua quantidade.
Assim, a concorrência entre capitalistas faz que haja uma tendência ao equilíbrio entre o capital constante e o capital variável, forçando os preços de produção a se igualarem ao valor.
A preocupação básica dos autores clássicos era entender o sistema econômico e a forma de repartição da riqueza entre as diversas classes sociais. Esses autores acreditavam que as riquezas de uma nação ocorriam através do resultado do trabalho de seus cidadãos e que o valor de troca das mercadorias era reflexo do esforço na produção das mesmas.
Os clássicos, portanto, atribuem às suas análises questões como, teoria do valor do trabalho, excedente econômico, classe produtiva, análise baseada em classes, determinação de preços pela oferta, etc.
2. TEORIA