Doutrinas economicas
A escola clássica é caracterizada pela busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços; não- intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da "ordem natural" e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu principal membro é Adam Smith, pai da Ciência Econômica, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim na concorrência que impulsiona o mercado e conseqüentemente faz girar a economia.
Para Smith, o objeto da economia é estender bens e riqueza a uma nação. Nesse sentido, entende que a riqueza somente pode ser conseguida mediante a posse do valor de troca e não pela moeda, já que esta é apenas um meio que permite a circulação de bens. Valor de troca, para Smith, é a capacidade de obter riquezas, ou seja, é a faculdade que a posse de determinado objeto oferece de comprar com eles outras mercadorias.
Smith afirmava que a livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a busca do lucro máximo promove o bem-estar da comunidade.
Thomas Malthus
Tentou colocar a economia em sólidas bases empíricas. Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética). Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico.
David Ricardo
Segundo os seus ensinamentos, a expansão agrícola, ao se dar em terras menos férteis, levava à valorização da terra mais fértil. Ao estudar a produção, Ricardo dedicou-se a tentar entender a formação do valor a partir das horas trabalhadas e sua distribuição. Na concepção ricardiana, a troca das mercadorias estava diretamente ligada às quantidades de trabalho relativas que haviam sido utilizadas para sua produção. Era a