doutor
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Avaliação à Distância 2 – 2013.2
Disciplina: Educação Infantil 2 Coordenador (a): Maria Inês Delorme
Aluno (a): __________________________________________________________ Matr.:_____________________ Polo: _________________
O texto? Foi escrito por mim em 1998, para ser discutido em uma reunião de pais de crianças de Educação Infantil, com 5 anos em média.
Por quê? Começava a surgir entre as crianças o desejo de comemorar o dia das bruxas, na pré-escola, festa essa que já acontecia em alguns espaços da cidade aos quais as crianças tinham acesso ou informação e, a partir disso, elas mesclavam medo e desejo.
E então? Houve uma reação muito intensa de alguns pais, acreditando “que estava sendo importada” uma festa americana que nada tinha a ver com a nossa cultura e nossa história. E você, o que pensa disso tudo? Vamos ler o texto?
“Quem tem medo de bruxa?
Quem é que nunca sentiu um certo medo do bicho-papão, ser horrendo que come criancinha? Ou do homem-do-saco, velho maltrapilho que leva embora os pequeninos? O bicho-papão e o homem-do-saco são seres criados pela imaginação dos adultos para amedrontar as crianças e conseguir que elas fiquem quietas ou obedeçam. Quem também não criou, seus próprios monstros? Quem nunca imaginou que havia um morto-vivo escondido debaixo da cama ou jurou que atrás da porta do quarto escuro se escondia um fantasma ou um ser de olhos maus e flamejantes?
Tudo o que é desconhecido quase sempre é amedrontador. Claro que nós não gostamos de admitir o medo. Então, para justificá-lo, povoamos o desconhecido com seres imaginários. Isso acontece desde os mais remotos tempos, quando os homens conviviam com muito mais coisas e situações desconhecidas, para as quais