Dor no Neonato

2946 palavras 12 páginas
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVOS 6
2.1 OBJETIVO GERAL 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
3 JUSTIFICATIVA 7
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
5 METODOLOGIA 13
6 CRONOGRAMA 14
REFERÊNCIAS 15

1 INTRODUÇÃO

Segundo Bueno et al. (2008), o período neonatal é uma fase de intensa adaptação e modificação de órgãos e sistemas, em especial dos sistemas circulatório e respiratório, decorrente da adaptação ao ambiente extra-uterino, visto que é o espaço de tempo até que se complete 28 dias de vida.
O desenvolvimento da Ciência e dos conhecimentos sobre a neonatalogia, associado ao avanço tecnológico, constitui meio importante no tratamento e sobrevida de neonatos pré-termo e a termo. O recém-nascido (RN) é constantemente submetido a procedimentos dolorosos, que se fazem necessários para garantir a sua sobrevivência.
De acordo com Carvalho (1999), a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, decorrente da lesão real ou potencial dos tecidos do organismo, tratando-se de uma manifestação basicamente subjetiva, variando sua apreciação de individuo para individuo.
Durante muito tempo acreditava-se que o RN era incapaz de sentir dor. Até a década de 50, muitos profissionais não admitiam tratar a dor do RN, alegando imaturidade neurológica, o que diminuiria a sensibilidade à dor. Na década de 60, começa a discussão acerca da possibilidade de o neonato sentir dor.
Atualmente sabe-se que, entre a vigésima e vigésima quarta semana gestacional, o feto é capaz de perceber os estímulos dolorosos, pois as sinapses nervosas estão completas para a percepção da dor e as terminações livres existentes na pele e em outros tecidos possuem os receptores para a dor. Sendo assim o recém-nascido possui os componentes dos sistemas neuroanatômico e neuroendócrino suficientes para permitir a transmissão do estímulo doloroso segundo a American Academy of Pediatrics.
Com este novo conhecimento, fez-se necessário implementar a avaliação da dor, que, de acordo com Tamez e Silva

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