dopamina

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Dopamina, Drogas e Vícios
DOCE SABEDORIA
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Cocaína, Açúcar e Trigo refinados. O que têm estes três pós em comum?
São brancos, apresentam rápida absorção pela corrente sanguínea (porque todos refinados), e interferem na liberação de dopamina no cérebro.
Os dois primeiros fenômenos são mais fáceis de entender, mas dopamina? Do que se trata?
Segundo a wilkipédia a dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurônios Pré-Sinápticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.
A dopamina é precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a atividade estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). Em doses naturalmente* baixas a moderadas, o fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam. Ou seja, nosso coração acelera, ocorre um aumento de pressão e oxigenação, para que pensamentos e ações ligadas à defesa e sobrevivência ou alegria, felicidade, entusiasmo sejam percebidas e vivenciadas.
Enquanto produzida e liberada por causas naturais, faz parte da bioquímica humana, não só para momentos de defesa e sobrevivência, mas também de ‘lutar’ por sentido e significância existencial.
Porém, não contente com o natural, a dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), sexo, álcool e outras drogas. Ilusão, porque a duração da ação da dopamina é de menos de 10 minutos. Portanto, o ‘viciado’, para manter a sensação ‘química’ do prazer, precisa estar ‘consumindo’ a droga continuamente e, em doses cada vez maiores: criando uma sensação permanente de empolgação ou euforia no usuário.
Como isso não é realmente possível, surge a bioquímica do Sugar Blues (título do livro de William Dufty – Editora Ground), uma expressão idiomática inglesa, que significa um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e

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