Dona Morte
Estava frio lá fora, Caroline aguardava ansiosa a chegada do seu pai em casa, enquanto sua mãe terminava a arrumação para a grande ceia de natal. Já passava das 20 horas, e Caroline estava entediada de tanto esperar seu pai. Resolveu então, ir para seu quarto brincar com suas bonecas. O quarto era todo rosa, com várias prateleiras recheadas de bonecas de todos os tipos (algumas eram assustadoras, diga-se de passagem.). Em meio a brincadeira, Caroline acabou adormecendo em um sono profundo. Horas depois, Caroline foi acordada por um barulho que vinha da cozinha. Por ter acordado repentinamente, não percebeu que o seu quarto havia escurecido. As belas paredes rosa agora eram cinza com manchas vermelhas que mais pareciam sangue. As bonecas, se antes já eram assustadoras, agora tinha uma face macabra, todas tinham seus olhos escuros, vestidos pretos com manchas vermelhas e com sorrisos maléficos. Caroline se assustou quando percebeu toda aquela mudança, e correu para a cozinha na esperança de encontrar alguém. Ao chegar à cozinha, não encontrou ninguém, só facas com as pontas sujas de sangue. Procurou por toda a casa, mas nada encontrou. Até que resolveu ir ao porão. Cada vez mais que se aproximava do porão, mais barulhos horrendos eram ouvidos por Caroline. Gritos e mais gritos eram ouvidos ao se aproximar, sons de facas sendo afiadas eram escutados por Caroline. O ambiente estava se tornando cada vez mais pesado, como se ela se afundasse em um grande pesadelo. Ao chegar ao porão, havia uma porta semi-aberta, e Caroline atreveu-se a entrar. Lá dentro, havia uma mesa cheia de sangue com mais facas e acessórios de tortura. Achou, ao lado da mesa, uma foice. Era a foice da dona morte, que ali naquele quartinho mantinha suas vítimas presas. Ao andar mais um pouco, avistou uma figura grande, com roupas longas pretas, e uma face pálida; Era a dona morte. Ela permaneceu-se parada, enquanto Caroline observava-a, a