resumo do ivro dona flor e seus dois maridos

Morte de vadinho:

Vadinho, o primeiro marido de Dona Flor, morre em pleno domingo de carnaval, vestido de baiana, se junta a um bloco com seus bons e velhos amigos também vestidos de baianas. Vadinho, como de costume, esbanjava alegria e se mistura ao bloco carnavalesco onde se esbalda com uma romena carregada na cor, uma grandona, mas que tinha rebolado nas cadeiras, coisa apreciada por Vadinho. Vadinho não gostava de trabalhar, mas quando se tratava de vadiagem, lá estava ele, firme e forte, mas, o carnaval do boêmio chegara ao fim, quando cai ao chão duro como uma pedra, mesmo acometido de súbito, Vadinho ainda brota em seu rosto um sorriso, definindo o que ele sempre foi, um bom vivant. Como Vadinho era brincalhão, os amigos a priori, pensaram que fosse mais uma brincadeira do malandro, qual nada, constatada pela romena, e dançarina e também enfermeira que não se deixou enganar. Curvou-se sobre Vadinho, sentindo um frio no ventre e na espinha: -tá morto!

A morte de Vadinho foi um Deus nos acuda, os carnavalescos ficaram em polvorosa, o cavaquinho de Carlinhos Mascarenhas silenciou, como se Vadinho tivesse levado com ele seus derradeiros acordes. Vadinho era querido por todos, popular, sempre com sua alegria esplendorosa, seu bigodinho recortado, malandro com ar de nobre, bem recebido nos bares, nos cassinos nas farras e até nas festas de bacanas.

Dona Flor recebeu a notícia da morte do amado por dona Norma amiga de todas as horas, foi amparada pelas comadres, todas sabiam que abrindo caminho estava a viúva, pois vinha suspirando gemendo, sem tentar controlar os soluços, num pranto desfeito. Dona Flor era bonita, agradável, pequena e rechonchuda, de uma gordura sem banhas, cabo verde, cabelos lisos e negros, lábios grossos, apetitosa como costumava classificá-la o próprio Vadinho. Quando estava de boa maré era um homem de encantos e galanteios deixando qualquer mulher nas nuvens. Dona Flor jamais resistiria ao fascínio de Vadinho, mesmo pelas