Don Juan
AULA 1
Teatro Grego
Segundo alguns estudiosos, a gênese do teatro grego tem relação com a realização das Dionistíacas, uma série de celebrações religiosas feitas em homenagem a Dionísio, deus do vinho. Com o tempo, as danças, gestos, músicas e poesias preparadas com o intuito de se falar sobre a mitologia dos deuses acabaria por transformar a encenação em uma prática cultural à parte. Dessa forma, o teatro nasceria através do culto aos deuses e passaria a falar de outras situações experimentadas no mundo cotidiano.
Entre os atenienses, o teatro ganhou uma caracterização especial ao reforçar a existência de suas instituições e justificar as ações que marcaram o desenvolvimento do imperialismo ateniense. Logo após a apresentação de uma peça teatral, os atenienses costumavam exibir as riquezas obtidas através da cobrança de tributos imposta aos seus aliados. Dessa forma, o teatro se transformava em um importante palco onde o triunfo ateniense era aplaudido por seus políticos, anciãos, soldados e eleitores.
Os gregos costumavam organizar festivais onde diferentes peças teatrais eram encenadas. Cada autor tinha o direito de inscrever até três peças que, costumeiramente, eram encenadas com a utilização de máscaras. A atuação só era feita pelos homens, que também realizavam a interpretação dos papéis femininos. Em certa altura, o teatro grego passou a se subdividir em duas modalidades: a tragédia, que valorizava os infortúnios dos homens e dos deuses; e a comédia, que tratava o cotidiano de forma jocosa.
Teatro Romano
O teatro constituiu o cenário da própria sociedade romana. Era o local por excelência onde tinham lugar as manifestações públicas e onde a população se manifestava a favor ou contra qualquer cidadão que ambicionasse um cargo político. O espaço teatral passou, deste modo, a desempenhar um papel fulcral na sociedade romana, para além da função religiosa que, desde a sua génese, possuiu. Com estas característica, os teatros cedo