dominação homem
◼ Capítulo 1
● Incorporamos inconscientemente as estruturas históricas da ordem masculina
● É necessária uma estratégia prática para sair dessa concepção
○ Esta estratégia consiste em transformar e explorar as formas de classificação com as quais construímos o mundo.
A construção social dos corpos
● Os atributos e atos sexuais em determinada sociedade em que a tradição não pode ser alterada, se veem sobrecarregados de determinações antropológicas e cosmológicas.
● A divisão das coisas e das atividades de acordo com a oposição entre o masculino e o feminino recebe sua necessidade objetiva e subjetiva de sua inserção em um sistema de oposições correspondentes
○ Essas oposições são registradas como diferenças de natureza, inscritas na objetividade, das variações e dos traços distintos que contribuem para existirem e se tornarem naturais, as previsões que elas engendram são incessantemente confirmadas pelo curso do mundo, principalmente pelos ciclos biológicos e cósmicos.
● A relação de dominação surge como uma aplicação de um sistema de relações de sentido independente das relações de força.
● A divisão entre os sexos está presente tanto em estado objetivado nas coisas, em todo o mundo social, e em estado incorporado, ou seja, está nas pessoas funcionando como sistemas para percepção, pensamento e ação. Em meio a isso, pode-se dizer que já é algo natural e normal.
● A divisão é socialmente construída como natural, e assim acaba se tornando algo legítimo.
● A força da ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa justificação, pode se perceber que o gênero masculino se demonstra como algo neutro, tanto na percepção social quanto na linguagem.
● A ordem social tende a confirmar a dominação masculina, como vemos pela divisão do trabalho, na estrutura do espaço e na estrutura do tempo.
● O mundo social é que constrói a diferença entre os sexos, conformando-os e introduzindo a