Dom Supremo
Um discursador após ter andado por vários países do mundo, em um árduo afazer, volvido para evangelização, sentia-se vazio e desmotivado.
Estando este, diante de um pequeno numero de espectadores, ensejou alguns dizeres, acabando por não realizar tal discurso.
Pois notará que não se encontrava inspirado, e que o Espírito de Deus não o possuía para tal obra naquele momento.
Abatido e deprimido, preferiu que um missionário, de pouca idade e pouca experiência, que acabara de retornar da África, discursasse em seu lugar.
Achando que esse jovem teria algo que pudesse atrair aquela pequena platéia.
As poucas pessoas que ali se encontravam, sentiram-se frustrada por não conhecer o jovem missionário, pois o motivo daquela reunião seria ouvir um pregador famoso e com experiência.
Ainda mais sabendo que, aquele jovem havia abdicado de sua ordenação como ministro e nem mesmo tinha certeza de sua vocação, fatores que deixaria aquela platéia apreensiva.
Este jovem de nome Henry Drummond, pediu então emprestado, a Bíblia de uma pessoa que se encontrava naquele jardim em Kent, e acabando por ler um segmento da carta de São Paulo aos Coríntios, que dizia: ‘’Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e