Dom casmurro
Os estados que apresentam maior emigração no Brasil, são os nordestinos: Paraíba, Piauí, Bahia e Pernambuco.
O centro-oeste possui o menor percentual de residentes nascidos na região: 69%.
No Brasil, percebemos que os movimentos migratórios estão associados a fatores econômicos desde o tempo da colonização.
Quando terminou o ciclo da cana-de-açucar no Nordeste e se iniciou o do Ouro em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas e um intenso processo de urbanização do novo centro econômico do país. Mais tarde com o ciclo do café e com o processo de industrialização o eixo Rio-São Paulo se tornou o grande pólo de atração de migrantes. Somente a partir de 1970, com a criação de políticas publicas de incentivo à ocupação das regiões Norte e Centro-Oeste, a migração em direção ao sudeste começou a apresentar significativa queda.
Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais que menos crescem no Brasil.
Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a esfera de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher o novo quadro de empregos.
Segundo dados do IBGE, em 2010, 40% dos habitantes do Brasil não eram naturais do município de residência, e cerca de 16% deles não eram procedentes da unidade da federação em que moravam. O censo de 2000 detectou que 75% dos movimentos migratórios realizados durante os cinco anos anteriores tinham como origem e destino as áreas urbanas, 12,4% eram rurais-urbanos, 7,7% urbano-rurais e 4,8% originaram-se e destinaram-se a áreas rurais.
Esses números mostram que predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem. E que há um