Dois
Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele. A cauda longa e preênsil permite que ele se agarre às plantas submarinas enquanto se alimenta de pequenos crustáceos.
Reprodução[editar]
A reprodução dos cavalos marinhos ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são transparentes e pouco maiores que um centímetro. Sobem logo à superfície para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis. O macho gera 400 filhotes por vez.
Origem do nome científico[editar]
Os hippocampus eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon. A parte superior de seu corpo era a de um cavalo com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e sua parte inferior era de um golfinho. Os hippocampus eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha por seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.
Espécies
Localização[editar]
Os cavalos-marinhos são encontrados principalmente em águas rasas tropicais e temperadas em todo o mundo, e preferem viver em áreas abrigadas, tais como leitos de algas marinhas, estuários, recifes de coral ou mangues. Em águas do Pacífico da América do Norte à América do Sul há cerca de quatro espécies. No Atlântico, o H. erectus varia de Nova Escócia para o Uruguai. H. zosterae, conhecido como o cavalo-marinho anão, é encontrado nas Bahamas. Colônias foram encontrados nas águas europeias como o estuário do Tamisa. [3] Três espécies vivem no mar Mediterrâneo: H. guttulatus (o cavalo-marinho de